QUE PAÍS É ESTE?
Quem de nós brasileiro é branco ou negro? Se somos o resultado de uma miscigenação, que no principio se formava da mistura de três raças o índio deserdado e dizimado da sua terra e a quem deveria pertencer o Brasil de fato e de direito, o africano negro arrebatado de sua terra, traficado e vendido como escravo em terras estranhas e do branco europeu detentor do maior desenvolvimento tecnológico para dominar outras terras e outros povos menos desenvolvidos.
Depois, quem de nós brasileiros hoje tem moral para discriminar uma raça e privilegiar outra se somos caboclos, mulatos, cafusos, pardos, albinos, nisseis, sanseis, menos brancos, negros ou índios. Será que acabar com o racismo e aumentar as oportunidades de uma população pela cor da pele é privilegiá-la com cotas? E o que faz aquele miscigenado que tem cabelos loiros e crespos e olhos azuis, lábios carnudos, bochechas avantajadas, pobre e descendente daqueles seus antepassados com os dois pés na senzala. O que fazer com estes brasileirinhos(as). É vingança? Ou uma forma de mascarar o tratamento que dão à educação pública deste país, com o piso salarial que pagam ao professor, o plano de carreira que impede do mesmo se especializar, pois perdem mais ainda em salário quando são obrigados a voltar ao início da carreira quando recebem progressão de um nível menor para outro maior, quando passam uma ano trabalhando com falta de até 50% de professores (são 10 disciplinas no Ensino Fundamental e falta professor para 5 disciplinas) e os alunos destas escolas não são somente pardos. Quem pagará o prejuízo? De imediato os alunos de todas as cores, depois a população com profissionais medíocres que já despontam nos hospitais sem saber fazer diagnóstico, que nem querem mais ser professor porque em qualquer concurso de nível médio ou no setor privado ganha-se mais que um professor que é obrigado a lidar com todos os tipos, e não têm sequer uma lei que os proteja daqueles que são muito privilegiados legalmente.
EH! brasileiros estamos produzindo políticos formados no ringue, nos campos de futebol, no circo, nos palcos, no mundo da moda. E estes ainda são melhores do que aqueles que são formados na família, verdadeiras escolas da contravenção, do crime e da corrupção.
Estamos completando 10 anos de bolsa família, não resta dúvida que ajuda um pouco, mas o homem íntegro não se forma com o pão do momento, mas com uma educação que liberta e lhe dá dignidade.
É preciso repensar, muita coisa precisa começar a ser feita para melhorar o Brasil.
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